quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

TREZENTOS GUARDAS NO DIVÃ EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP

Prefeitura vai contratar psicólogo para avaliar quais servidores municipais têm condições de portar armas


Psicologia em Moema
O ano de 2012 começa com 300 guardas ‘no divã' da Prefeitura de São José.E a consulta vai custar aos cofres públicos R$ 39 mil.Neste caso,a consulta vai avaliar quais os guardas municipais aptos a portarem armas.Hoje,a cidade tem cerca de 300 guardas.

De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais,somente 50 deles trabalham armados.

O motivo está justamente na exigência para ter a concessão de armamentos,que inclui teste psicotécnico e prático.Os resultados são enviados para a Polícia Federal,que autoriza ou não o porte.

Mas,nem sempre a coisa foi tão rígida assim.José Maria de Carvalho,de 49 anos que é guarda municipal e diretor do Sindicato dos Servidores recorreu à Justiça em 2007 depois de ser obrigado a portar uma arma sem ter passado por um teste psicotécnico."O inspetor me coagiu a utilizar a arma de fogo na frente de outros guardas.Eu estava sem passar pelo teste havia oito anos e discuti com ele",lembrou.


Depois do episódio o guarda ainda abriu uma reclamação na Prefeitura e procurou o Ministério Público.A Justiça de São José do Rio Preto condenou a Prefeitura a pagar R$ 10 mil por danos morais ao guarda.A administração recorreu da decisão.

O 'Divã' da guarda funcionará a pleno vapor durante o verão,a partir de 7h.Para José,o atendimento deveria acontecer o ano inteiro."O atendimento(psicológico) constante para quem trabalha com arma é muito importante",concluiu.


De acordo com o diretor do Sindicato,se o guarda municipal apresentar qualquer variação de comportamento,seu responsável poderá retirar sua arma durante o serviço.



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