domingo, 4 de março de 2012

GUARDA MUNICIPAL DE CURITIBA-PR,UM ORGULHO PARA A FAMÍLIA AZUL MARINHO


Dá muito orgulho reproduzir essa reportagem publicada pelo jornal Gazeta do Povo,de Curitiba-PR(o maior e mais importante jornal do estado),ela aborda a implantação da primeira UPS(Unidade Paraná Seguro)do estado e mostra o excelente e fundamental serviço prestado pela Guarda Municipal de Curitiba(GMC) que deve servir de exemplo e referência para as outras Guardas Municipais do Brasil.
Isso mostra que não é se omitindo que nenhuma GM do Brasil irá crescer,recentemente foi anunciado um reajuste de 40% para a GMC e isso aconteceu porque lá eles são reconhecidos e necessários para a população,logo,possuem poder de reivindicação,e isso acontece porque lá eles não se omitem,agem.
Não é se omitindo e agindo como vigias que uma GM irá conseguir respeito,reconhecimento e valorização profissional e salarial.





PARANÁ SEGURO

Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Jornalistas da Gazeta do Povo foram abordados cinco vezes, sempre pela Guarda Municipal. 
Foto reproduz uma das abordagens.
Guardas Municipais são maioria entre os agentes.
Apesar de a UPS ser um projeto do governo estadual, a reportagem constatou pequena presença da Polícia Militar.

Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Uberaba amanhece sob a vigilância da polícia
Símbolo de calmaria
Na manhã de sexta-feira, dia seguinte da ocupação, Andres, 6 anos, (foto) agitava uma bandeira do Brasil no meio de uma das ruas da Vila União. O gesto parecia simbolizar a calmaria que paira sobre o bairro. O avô dele, o aposentado João Reis da Costa, 63 anos, também torce para que sejam tempos de paz. O sul-matogrossense que migrou a Curitiba há 12 anos e se instalou com a família no Uberaba tem a receita para manter a violência afastada: voltar a conviver com filhos e 11 netos e ter um bom relacionamento com os vizinhos. Para ele, a presença da polícia tende a reforçar a sensação de segurança. “Às vezes eu penso: será que dá para sair? Agora, com mais polícia, melhora”, diz. 


Infraestrutura
Com a falta de infraestrutura, atividades para ocupar o tempo ocioso e perspectivas, os jovens se encontram mais vulneráveis às drogas. Na avaliação das lideranças do bairro, o tráfico está na raiz da violência. “Ninguém rouba para comprar comida para a família. Quem rouba é sempre para comprar drogas”, exemplifica Duarte.
Apesar disso, os moradores parecem otimistas e esperançosos com o futuro. “É um bairro que tinha muita violência, mas é um bairro de gente boa, de gente que trabalha e que quer construir um lugar para viver feliz. Tendo o mínimo de condições, o resto é com a gente”, diz Dudu da Silva.Durante as 24 horas ininterruptas em que permaneceu na região onde o governo do estado está implantando a primeira UPS, no Uberaba, a reportagem da Gazeta do Povo constatou presença maior da Guarda Municipal (GM) em relação à Polícia Militar (PM). A UPS é um projeto estadual, embora com declarado apoio da prefeitura de Curitiba. O comando das polícias Civil e Militar informou que por motivo de estratégia não divulga o número de policiais que permanecem na operação, mas havia uma visível supremacia dos guardas municipais, numa proporção de pelo menos dois por um, ao longo da madrugada de sexta-feira e no decorrer do dia.
De acordo com o comando da GM, 115 homens e mulheres, de um efetivo de 1.650, foram deslocados para apoiar o governo do estado nesse projeto piloto. Os guardas pareciam em maior volume sobretudo nos principais pontos de acesso às 12 vilas que compõem esse extremo do bairro Uberaba. No tempo em que estiveram na região de abrangência da UPS, os cinco jornalistas da Gazeta do Povo foram abordados cinco vezes nos bloqueios de segurança – todas as abordagens foram feitas pela Guarda Municipal. A equipe de jornalistas só se identificava depois de concluída a abordagem, uma forma de avaliar o trabalho prestado à comunidade. Nos cinco episódios o contato foi respeitoso.
Para Edna Paixão da Silva dos Santos, líder comunitária da Vila Icaraí, a Guarda Municipal é referência de bom atendimento. “Quando preciso de algo, ligo para eles”, conta. Ela explica que até as abordagens ou “gerais” realizadas pela Guarda ocorrem com respeito e educação. “A polícia já chega querendo bater”, resume.


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