terça-feira, 11 de dezembro de 2012

CÂMARA DE VEREADORES DO RECIFE CRIA COMISSÃO PARA DISCUTIR PCCDV DA GUARDA, QUE NÃO SERÁ VOTADO ESTE ANO


Câmara compõe Comissão Especial para discutir PCCDV da Guarda

A vereadora Marília Arraes (PSB) solicitou a formação de uma Comissão Especial para tratar do impasse criado em torno do Plano de Cargos, Carreiras, Desenvolvimento e Vencimentos da Guarda Municipal. Ela fez o pedido ao presidente da Câmara do Recife, vereador Jurandir Liberal (PT), na tarde desta terça-feira 11. A comissão será composta pelos vereadores Gilberto Alves (PTN), Priscila krause (DEM), Múcio Magalhães (PT), Marília Arraes (PSB), Vera Lopes (PPS), Vicente André Gomes (PSB) e Luiz Eustáquio (PT). O grupo já fez sua primeira reunião logo após o encerramento do plenário e decidiu que deve se encontrar novamente na segunda semana de janeiro, já com membros da próxima gestão.
Marília Arraes argumentou que pediu a formação da Comissão para tratar do impasse criado pelo fato do projeto do Executivo, enviado à Câmara, não conter o impacto financeiro que vai gerar com a criação de cargos e carreiras dentro da Guarda. “O projeto é inconstitucional. Por isso as Comissões de Legislação e Justiça, assim como Finanças e Orçamento não podem dar pareceres favoráveis à aprovação. É preciso discutir o assunto agora e com a próxima gestão”.
Maré Malta (PSD) explicou que desde que assumiu o mandato trabalhou pela Guarda Municipal por acreditar que o trabalho dessa corporação vai melhorar a segurança na cidade. “A Comissão de Segurança é favorável ao plano, mas é preciso considerar o longo tempo que se passou para que chegasse a esta Casa. O PT está no poder há 12 anos e só agora enviou o projeto. Não cabe analisar agora porque é função das Comissões de Legislação e Justiça e Finanças e Orçamento. É importante que o novo gestor participe das discussões e ele vai precisar de tempo para resolver e pagar a conta”.
Sérgio Magalhães (PSD) frisou que já se sabia que o plano foi enviado com lacunas graves e que não poderia ser implantado. “Escutei de guardas em assembleia da categoria que Geraldo Julio queria ser o pais da matéria, mas o pai era João da Costa. Ele foi padrasto  do PCCDV. Jogou nas costas da Câmara para resolver. Ele enganou a corporação. Teve 4 anos para fazer o projeto e não fez em tempo”. 

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